Há 17 anos atrás em 11/10/1996 Renato Manfredini Júnior falecia,
deixando a sua Legião Urbana orfã. E mesmo após de passados 17 anos de sua
morte suas letras ainda emocionam, encorajam e mudam as pessoas.
É extremamente difícil para mim tentar escrever sobre o Renato, que é
meu maior ídolo, meu melhor amigo e a minha utopia. É meio impossível tentar
aplicar nas palavras toda a emoção que a música do Renato me faz sentir, toda a
admiração e amor que eu tenho por ele.
Costumo dizer que o Legião Urbana é a minha banda favorita de todos os
tempos. Eu gosto de várias outras bandas, mas só e apenas o Legião tem esse
poder todo sob mim. Por isso não consigo apenas dizer que é a minha banda
favorita, por que é mais que isso, é bem mais que isso.
Tenho apenas 17 anos, não cheguei a ver o Renato vivo. Conheci o Legião
aos 9 anos através da minha irmã mais velha, que inclusive faz aniversário
hoje, no mesmo dia de aniversário da morte do Renato. Aos 10 anos eu já era fã,
louca mesmo por Legião, sonhava em ir a um show, em ficar rouca de tanto gritar
"Legiãaaao, eu te amoo" ou "uhu é légião", pois é, eu não
sabia que o Renato tinha morrido, fui descobrir esse detalhe absurdamente
doloroso aos 11 e não sei ao certo mas talvez tenha sido a minha primeira
grande desilusão.
As palavras do Renato, a voz dele faz tudo aqui dentro de mim ficar bem.
Têm o poder de me concertar quando tudo está errado. Sabe quando músicas contam
mais sobre você do que você própria consegue contar? É assim entre mim e o
Legião, e o Renato. Ele escrevia com a alma, por isso mesmo hoje, depois de 17
anos tudo ainda é tão atual. Ele tinha um dom, ele emocionava as pessoas, ele
consegue tocar o coração da gente. O Renato lia as emoções sucumbidas e
escondidas nas pessoas e as transformavam em música.
Queria ter nascido nos anos 80, queria ter acompanhado a carreira do
Renato, queria ter podido ir a um show. Às vezes me dá uma raiva tremenda do
Renato, o cara que falava exaustivamente nos shows para os fãs usarem camisinha
não seguiu o próprio conselho e acabou morrendo por estupidez. Mas ele era
assim mesmo, nunca conseguia seguir os próprios conselhos, era mandão, teimoso,
e sempre queria tudo do jeito dele. Com o Renato era 8 ou 80, tudo ou nada. Um
dos maiores sonhos do Renato era mudar o mundo, e ele não conseguiu. Mas ele
conseguiu mudar muita gente, conseguiu e consegue passar emoção em para alguns
milhares de pessoas. Renato não mudou o sistema, mas conseguiu ao menos mudar a
ótica de algumas pessoas. E se eu acreditasse em vida após a morte com certeza
teria a plena certeza de que de onde ele estiver estaria feliz em ver a sua
geração coca-cola, a sua Legião Urbana.
Renato Manfredini Júnior, o cara das manias mais estranhas. Da voz mais
perfeita. Do sorriso mais inocente e honesto. Das letras mais fodas. Um dos
maiores poetas da música brasileira, O Maior de todos para mim.

Oi, meu nome é Gabriele. Tenho 18 anos e moro no Rio Grande do Norte (por enquanto). Sou o exagero em pessoa, sou intensa, sou confusa, sou desastrada. Apaixona por Legião Urbana, Livros, Gabito Nunes e cheiro de café. Odeio coisas padronizadas, odeio pessoas que parecem marionetes e odeio preconceito de todo e qualquer tipo. Eu gosto de coisas bagunçadas, seguir uma rotina é uma das poucas coisas que me tiram a paciência. Sou uma colmeia, e só quem consegue me manusear irá conseguir minha melhor parte, me machuque ou me deixe cair e as consequências virão. Prazer! 
Olá pra você, não sou boa com descrições, mas vamos lá. Sou a Andreza, sobrevivo há 2 décadas. Sou uma total iludida, sonhadora, o desastre em forma humana. Uma pessoa indelicada, ansiosa e sem vergonha na cara. Não gosto de seguir padrões, faço tudo do meu jeito. Tenho tatuagens e pretendo fazer mais. Gosto do diferente, do simples, daquilo que me faz feliz. Sou Apaixonada por Engenheiros do Hawaii. Louca por livros (estou colecionando). Passo meu pouco tempo livre tentando escrever algo plausível e lendo tudo o que eu consigo. Sou de poucas palavras e vou postar pra você no blog o que achar interessante. É isso, prazer!
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