Namore um cara que lê.

Bom, hoje eu estava viajando pela time line do Facebook e me deparei com esse texto, simplesmente me encantei com ele, acreditem meninas PRECISAMOS namorar um cara que lê.



Namore um cara que lê.

(Baseado no "Namore uma garota que lê", texto escrito pela Rosemary Urquico e traduzido e adaptado para o português por Gabriela Ventura)

Namore um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos. Namore um cara que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre do nome da professora que o ensinou as primeiras letras. Encontre um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê. Ele é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser sério, mas ele não morde, não. Sente-se na mesa ao lado, estique o olho para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê conversar. Diga algo sobre o Nobel do Vargas Llosa. Fale sobre sobre as novas traduções que andam saindo por aí. Cuidado: certos best-sellers são assunto proibido. Peça uma dica. Pergunte o que ele está lendo –e tenha paciência para escutar, a resposta nunca é assim tão fácil. Namore um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque já leu Simone, Clarice e –talvez não admita– sabe de memória uns trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele sabe que são as complicações, os poréns que fazem uma grande heroína. Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os romances. Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins, que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de paciência.
Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal, livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino lobo. E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro por acaso. E escreve dedicatórias, sempre. Entenda que ele precisa de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você. Invariavelmente, ele vai voltar –com o coração aquecido– para o seu lado. Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados; nem todo silêncio é vazio. Ele vai se dedicar a transformar sua vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho, mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. Você poderá, se chegar de mansinho, ouví-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado. Quem sabe ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. Um cara que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho.Namore um cara que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do “e eles viveram felizes para sempre”, namore um cara que lê.
Ou, melhor ainda, namore um cara que escreve.

E aí gostaram? Deixem a opinião nos coments! Achei o texto em uma page que amo muito, a Amo Ler.

É que sobre ser triste, eu sei.

Aprendi a transformar a tristeza em poesia, aprendi que o ato de despejar a dor nas palavras descarrega a alma, deixa o fardo menos pesado e até suportável. Desde cedo sou fascinada pelo poder que as palavras têm, elas podem te curar ou te arrebentar em questão de segundos. Hoje escrevo com a trilha sonora de fundo sendo o barulho do cair da chuva no telhado, e a gargalhada das crianças brincando, o som ecoa e reverbera sobre as paredes do meu quarto húmido, escrevo para aliviar um pouco o aperto que sinto aqui dentro, aperto que eu não sei de onde vem. A angústia vem me consumindo a alguns dias, às vezes ela sai para descansar e dá espaço à alegria, mas ela sempre volta, ela se recusa a abandonar-me. Por vezes me pergunto quando conseguirei sorrir sem dor oculta no sorriso, o que me deixa encabulada é que eu não tenho motivos para estar/ser assim, o que houve na verdade é que um dia eu acordei e estava assim, do nada, sem mais nem menos. O que me consola é que ser perseguida pela angústia rende bons textos, já pensou como é louco isso? A tristeza me dá mais inspiração do que a alegria. Eu fato sei o que é alegria? Será mesmo que sei ser alegre? Não sei, não posso ao menos dizer-lhes que tenho fé que um dia encontrei satisfação nesse sentimento poderoso, eu não tenho fé, me roubaram toda ela. Não as pessoas e sim a vida. Talvez quem sabe, um dia escrevo sobre ser feliz, por enquanto sigo apenas usando o bordar de palavras como valvula de escape, como um meio de diminuir o peso que carrego na alma.

Sobre ser livre...

Existe sensação melhor do que a de liberdade? Creio que não. 
Durante muito tempo eu estive presa em mim mesma, vivendo pelas outras pessoas e deixando eles irem e voltarem a hora que bem entendessem. Isso me fez mal, me machucou, e veja só: Me fez mudar. Hoje eu sou tão melhor, tão mais leve, espontânea, divertida... 
Eu era um poço de insegurança, presa aos padrões que a sociedade impôe, sonhava em um dia poder ser magra, sofri com bulimia durante um tempo, odiava me olhar no espelho e achava que não era digna de qualquer migalha de afeto que as pessoas me davam. Você imagina o que é ser assim? Olhar no espelho e se odiar, sentir dó de si mesma? Hoje me perguntam o que me fez mudar e como passei a me amar e a ter a auto-estima elevada, sinceramente eu não sei. Acho que meu inconsciente se deu conta da mulher linda que eu sou, com todas as minhas celulites, estrias e dobrinhas eu sou muito mais bela do que qualquer modelo famosa, rica e magra. E sabe porque? Beleza não é apenas casca, a beleza verdadeira é encontrada na alma e só pessoas realmente interessadas conseguem enxerga-las, já me disseram que tenho a alma bonita tenho motivos para acreditar em quem o disse.
Se você se sente presa a algo se liberte! Esqueça os estereótipos de beleza e seja quem realmente é. Se desejar fazer alguma mudança em você ou polir a sua casca, faça pelo seu bem próprio, faça por você e nunca porque os outros acham ser melhor. E isto é sobre ser livre, quando as pessoas aprenderem a ser livres, a não seguir esses padrões, a serem elas mesmas, elas serão pessoas melhores. Elas serão pessoas felizes.

Que tal mudar um pouco?

Bom, essas ultimas semanas tem sido ótimas and perfeitas para mim. Conheci muita gente nova, conheci lugares diferentes e vivi momentos únicos. Sabe aquelas coisas pequenas que realmente fazem bem? Pois é, disso que estou falando.
Há alguns dias átras eu estava numa solidão de dar dó, com saco cheio de tudo e cansada da rotina, agradeço aos céus por este sentimento ter ido embora. Quando as pessoas te dizem que mudar a rotina renova os ânimos não é mentira, sou a prova viva disso.

Então ... Que tal mudar um pouco? Que tal ser tentar ser "alguém diferente"? É bom sabe, te recarrega, limpa a mente. E cara, não existe nada melhor que gente de mente limpa.

Minha dica de hoje não é sobre moda, filme, livro, música nem nada do tipo. Minha dica hoje é sobre você, a coisa mais importante de sua vida. Quando estiver em um desses dias ou fases respire novos ares, conheça pessoas (Existe algo melhor que novos amigos?), se aventure! Saía sem destino, sem lenço e sem documento como diz a canção. Precisamos mais desse tipo de coisa, precisamos sair um pouco da frente do computador (É difícil eu sei rsrs) e viver de verdade. 

Paixão De Quinta



Amanhecer ouvindo o sussurar de sua voz sonolenta me dizendo "Bom dia", voz essa que parece me acariciar cada vez que a ouço. Me virar e dar de cara com seu olhar de menino traquino me admirando. Amo tanto o jeito que seus olhos sorriem, você sabe, amo pessoas que sorriem com os olhos. Levantar da cama com você me abraçando e dizendo palavras doces, palavras que me fazem suspirar e agradecer por te ter em minha vida.  Esses clichês me fazem tão bem, me deixam tão leve, me transformam em uma pessoa de riso fácil. Quem um dia poderia imaginar que eu estaria em um estado completo de felicidade, vivendo uma paixão que me tira o ar do peito cada vez que tu sorri pra mim, cada vez que aquelas três palavrinhas de extremo poder são pronunciadas. Amo te cuidar e te proteger, amo mais ainda quando tu sentes necessidade disso, amo poder sentir que eu sou precisada por você. Amo as tardes chuvosas em que nós ficamos imersos em nosso mundo, como se nada mas existisse ou importasse, é como se fossemos apenas Eu, Você e nossos lençóis. Amo poder te ter comigo cada vez que penso em te chamar, amo quando você faz questão de provar para mim a tese do amor eterno e inexorável. Amo ser tua, amo o fato de tu seres meu. Amo você. Amo poder transformar-nos em um usando o pronome "nós".

Desde quando ser gay é feio?

Virou moda julgar a opção sexual das pessoas né? Esse tal de Pastor Feliciano fez um verdadeiro fuzuê e polemizou o assunto. Segundo ele ser gay vai contra o princípio da família e dos bons costumes. Segundo ele ser gay é feio, e o Deus que ele adora seria contra isso.
Pois bem, vamos lá. Na minha opinião toda e qualquer forma de amor é justa, honrável e aceitável. E daí se dois meninos ou duas meninas se amam e querem namorar, beijar, fazer amor e ficar juntos? Cara, enquanto as pessoas tiverem medo do "diferente" o mundo não vai evoluir, enquanto fizerem questão de ficar uns contra os outros por assuntos tão relativamente pequenos nada, absolutamente nada, vai fluir. Porque a sociedade tem tanto medo de coisas que "fogem do padrão"? Ser preto não pode, ser gay é feio, ser rockeiro é ser drogado. Eu fico puta com gente que pensa assim sabe? Detesto de verdade pessoas de pensamento pequeno e mente fechada. Se Deus realmente existe eu acredito que ele se preocupa com coisas maiores do que a forma de amar das pessoas. Ele não prega amor, respeito e igualdade? Pois bem, então porque tanto julgamento e tanto esculhambamento em relação a homossexuais? Porque sapatão, viado, boiola (assim na linguagem popular rasgada mesmo) é menos que os outros? A sociedade deveria parar para rever seus conceitos burros e ignorantes. Devemos banir o preconceito se quisermos um mundo justo e pacífico, sem mais.

"Qual a diferença do meu amor para o seu? Desculpe-me a pergunta, ela soa tão falsa aos seus ouvidos, é que sabe, fui criado num ambiente, onde me ensinaram a amar, e não a reproduzir, fui criado num ambiente, onde todos somos iguais, independente da “orientação” sexual, aliás, é sobre isso mesmo que gostaria de falar, sou gay, mas nunca fui orientado a isso, então por qual razão você me diz que fui orientado sexualmente? Minha mãe nunca me colocou numa cadeira e disse, filho, você será gay e gostará de outros meninos. 
Ahh, como é difícil me explicar, e como é difícil me entender, gostaria de pegar um livro, um desses romances baratos como Crepúsculo ou qualquer outro e ver aqueles casais gays, trocando beijos e carícias, presentes como rosas e alianças de comprometimento. Mas acho que já me conformei com isso. Não dá para mudar o mundo, não dá para mudar a hipocrisia contida nele. 
Bem, torno a perguntar, pois de fato não sei a resposta, qual a diferença do meu amor para o seu?  Bernardo, 22 anos, Brasilia."

Saudade dos meus 15

Tô com saudade de ter onde me abrigar quando as coisas ficavam pesadas demais, de ter alguém para infernizar com minhas paranóias na madrugada, de ter crise de ciúmes e surtos de meiguice. Ser sozinha é ruim demais, eu me tornei a pessoa de quem sempre tive pena. Uma pessoa só, amargurada, infeliz, e completamente dotada de realidade bruta. Bom mesmo era quando eu sonhava alto, quando eu tinha vida em meus olhos, quando toda essa coisa de decepções não tinham me infectado ainda. Tenho saudades daquela menina de riso frouxo que entendia os pesares de cada um que chegasse pedindo ajuda, foi uma pena ela ter que se esvair desse jeito dando lugar a uma mulher amargurada, cheia de medos e insegurança, e com a absurda necessidade de ser a mais esperta, a mais inteligente, a mais mais em tudo. Os sonhos que sempre foram a minha motivação, o meu combustível, se tornaram meros objetivos enquadrados a minha realidade e ao que é possível. Era bom não ter os pés no chão, sonhar com as impossibilidades, mas uma hora a gente tem que crescer e isso não é bom. Quer dizer, é necessário, mas quando somos abrigados se torna um desafio absurdo, e eu fui obrigada. Estava esgotada demais de tantos tombos, tive que encarar a realidade, tive que parar de sonhar com coisas irreais. Foi e está sendo difícil encarar essa nova fase, mas eu sei, um dia eu vou olhar pra trás e ver que foi a melhor escolha.